Fábula: O Lobo e o Cordeiro

Nesta postagem vamos compartilhar com vocês a fábula “O Lobo e o Cordeiro” de Esopo.

Esopo foi um antigo fabulista grego, considerado uma das figuras mais proeminentes na tradição das fábulas. Ele é tradicionalmente datado como tendo vivido entre os séculos VI e V a.C., embora detalhes precisos sobre sua vida sejam escassos e muitas vezes envoltos em lendas e mitos.

Esopo é famoso por sua contribuição para a literatura de fábulas, um gênero literário que consiste em histórias curtas, frequentemente envolvendo animais que agem como personagens humanizados e transmitindo lições morais ou éticas. Suas fábulas muitas vezes incorporavam situações e comportamentos humanos para ensinar lições sobre virtude, vícios, sabedoria e engano.

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Fábula: O Lobo e o Cordeiro de ESOPO

Num encontro inusitado, um lobo se deparou com um filhote de ovelha que havia se afastado de seu rebanho. Surpreendentemente, o lobo optou por adotar uma abordagem não violenta para lidar com a situação. Ele escolheu apresentar razões aparentemente lógicas para fundamentar sua intenção de devorar o cordeiro, em vez de recorrer à brutalidade imediata.

Com uma voz dissimulada, o lobo começou a articular sua estratégia: “Lembro-me de você, no ano passado, quando me insultou de maneira grosseira e arrogante…”

O cordeiro, com voz trêmula, respondeu: “Isso é impossível, no ano passado, eu nem sequer tinha nascido…”

Persistindo, o lobo continuou: “Você invadiu meu pasto e se alimentou dele…”

O cordeiro, sem se abalar, explicou: “De fato, naquela época, eu ainda não havia experimentado grama…”

O lobo, não disposto a desistir, tentou outra abordagem: “Você bebeu água do meu poço…”

Com calma, o cordeiro refutou: “Isso também não é verdade. Naquele momento, meu único sustento era o leite materno, que me fornecia tanto alimento quanto hidratação…”

Nesse instante, o lobo atacou o cordeiro, justificando sua ação com as palavras: “Bem, mesmo que você negue todos os argumentos válidos que eu apresento, isso não vai me impedir de satisfazer minha fome…”

  • Moral da História 1: Aqueles que abusam do poder frequentemente encontrarão maneiras de racionalizar suas crueldades.
  • Moral da História 2: Indivíduos astutos sempre podem encontrar desculpas para justificar suas ações infames.