Baseado em que? Base Nacional Comum Curricular

O Interessante é que não vejo mais os profissionais em educação com atenção como estava no começo da apresentação deste que se diz um “Projeto” . Será que já bateu o desinteresse? Você já sabe o que vem por aí ?

Bom, vou levantar algumas questões que percebo serem bizarras desde o começo dessa “Base Nacional Comum Curricular – BNCC” mais uma sigla entre uma infinidade de muitas no Brasil.

Baseado em que? Base Nacional Comum Curricular.

Confira mais deste autor:

1) A homologação desta que se diz um avanço na educação é retrógrada desde sua concepção na 1ª versão (Dita um modelo a ser obrigatoriamente seguido por todas as escolas) descentralizando a autonomia já escassa dos diretores e diretoras, professores, associações e representantes educacionais e centraliza no governo federal ( Grande Cacique sentado).

Se já não há autonomia em grande parte da educação brasileira, infelizmente ficará pior, Tiririca errou nessa ” Pior do que tá , pode ficar sim “. Se você não gosta do ensino oferecido em uma escola, infelizmente não terá outro modelo, porque se você mudar seu filho de escola, parabéns, a outra também estará seguindo as mesmas diretrizes estabelecidas pelo governo que fica com 60% do curriculum a ser “Oferecido” guela a baixo para seu filho, os outros 40 % do curriculum, fica a cargo do Estado e município.

2) Em nenhum momento a BNCC propõe concretamente a participação da comunidade e pais, principalmente no que se refere a Educação Infantil.

Muito pelo contrário, defende ideologias nortistas como sempre fez e faz, ou seja ” Tudo que vem de fora, é que é bom”, para tal deixo um comentário do educador Paulo Freire em Pedagogia da Esperança” > O Brasil precisa aprender a sulear seus ideais e não nortear seus objetivos, precisamos urgentemente nos curar da síndrome do Vira-lata. Em se tratando de identidade de Gênero, quero apenas expressar que a bizarrice chega tal ponto de impor tal proposta, mesmo com tantas manifestações contrárias. Para entender melhor você leitor precisa saber O conceito de gênero por Judith Butler ( Bizarro) que num resumo rapidinho diz que o ser humano ou qualquer espécie não nasce com identidade qualquer, ou seja, vc não é macho nem fêmea, você pode ser um unicórnio hoje e um rinoceronte amanha, destruindo a identidade das espécies. A introdução deste conceito na BNCC se baseia nesta ideologista.

3) Sobre a antecipação da alfabetização para o 2° ano do fundamental.

A meu ver, é mais uma proposta grotesca que remete ao século XVII na mesma ideologia de Comenius defendida em sua tão famosa Didática Magna que diz que toda criança pode ser ensinada igualmente, desconsiderando a visão que cada criança é um ser único , propondo apenas um conceito somente que todos são iguais perante a educação.

4) Apenas mais esta consideração farei, que a educação “escolas ” não se prenda a políticos e nem seja administrada por tal.

O ministro da Educação ( Não é Pedagogo) , O presidente da comissão deste projeto ( Não é Pedagogo) , seria como precisar de uma cirurgia qualquer e marcar com um advogado. A educação no Brasil só entrará nos eixos, quando for administrada por competentes profissionais especializados na educação, sem politicagem partidária.

Defendo sim os princípios, valores e propostas educacionais baseados na ética e comunidades de aprendizagem. Defendo sulear as ideias e práticas, defendo Lauro Almeida, Anísio Teixeira, Rubem Alves, Lorenço Filho, Darci Ribeiro, Paulo Freire, Manoel de Barros, Milton Santos e tantos outros que sempre estiveram a sua frente com propostas e projetos educacionais muito a frente da Europa e países que se dizem desenvolvidos. A imposição é retrógrada e feudal, seria como retornar no passado e refazer os erros novamente e novamente e novamente e novamente……

Por: Prof Marcos L Souza


Aos poucos o ensino no país vai se transformando numa grande tabulação de dados estatísticos, modelo apropriado dos EUA onde a Educação desde a década de 1970 já vinha sendo encarada desta forma[5]. O currículo precisa ser domado, mesmo que a força.

A Base surge como proposta do Ministro Renato Janine Ribeiro, ainda em 2014. São convocados alguns especialistas que elaborariam um texto inicial posteriormente posto a discussão. Na sua elaboração a sociedade organizada não seria (e não foi) ouvida. Não seria possível refletir sobre o teor, as conceituações básicas, nem sobre a própria necessidade de uma Base; nada. O texto veio pra ser engolido. Entretanto, quando este texto chega, o único espaço de contribuição é restrito: dizer se concorda ou não com os conteúdos listados, um por um, mais uma vez sem refletir sobre as concepções que permeiam e baseiam a Base

O primeiro texto sofreu severas críticas. Foram várias as pancadas que ele sofreu[8]: mas a crítica principal foi a de que a comissão não representava a pluralidade da disciplina. Formou-se então nova comissão, entrou gente, saiu gente, um poll de especialistas foi construído para dar pareceres sobre o novo texto que estava sendo construído, afim de que ele pudesse contemplar da melhor forma a complexidade do conhecimento histórico. E aí que chegamos onde estamos hoje.

Nos trabalhos pra reformulação e elaboração do segundo texto, os pareceristas convidados elaboraram várias contribuições críticas. Mesmo assim, neste dia 03 de maio, o MEC apresentou uma proposta em que, segundo alguns (muitos) dos pareceristas não considerou absolutamente os pareceres por eles elaborados. Alguns publicamente se colocaram consternados com o fato de o Ministério mais uma vez não ter, deliberadamente, ouvido o conjunto da sociedade organizada. O que fica pra todos é o rolo compressor: parece que a encomenda já foi feita, e o governo quer dar ares de democracia ao processo. Mas pra ele, a democracia é um entrave[9]. Para muitos professores e intelectuais que fizeram parte do grupo que elaborou os pareceres, o texto não contempla absolutamente nada das contribuições dadas. E fica a impressão de autoritarismo.

Por: Prof Daniel Carvalho


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