Faça o que eu digo, não faça o que eu faço?

Veja aqui o que mostram algumas pesquisas sobre os impactos dos exemplos dos adultos na formação das crianças em relação à honestidade.

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço?
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço?
Estudos recentes explorados em matéria do Jornal Nexo demonstram que pais e mães têm maior tendência a realizar atos desonestos quando desacompanhados dos filhos. Além disso, mais uma informação surpreendente foi observada: quando se dão na frente das crianças, as trapaças ocorrem mais frequentemente na presença dos meninos do que das meninas.

Embora as pesquisas não revelem o motivo dessa diferença de atitude parental frente ao gênero da criança, foi levantada a hipótese de que essa disparidade ajuda a explicar porque as taxas de desonestidade na população adulta são mais elevadas quando se trata de homens do que de mulheres.
Conforme o site Toda Criança Pode Aprender muitas vezes, os adultos de referência da criança são fonte de aprendizagens constantes: suas atitudes, falas e maneiras de pensar são modelos fortes que influenciam diretamente a formação da criança. Dessa forma, é muito provável que essa diferença entre homens e mulheres quanto à frequência de comportamentos desonestos não corresponda a qualquer tipo de característica biológica inata, mas sim à forma como nos portamos enquanto exemplos para as crianças.
A matéria do Jornal Nexo cita um trecho da pesquisa On the origins of dishonesty: From parents to children que nos ajuda a pensar sobre isso:
“Lições aprendidas quando jovem não são facilmente esquecidas, e isso pode ajudar a explicar a grande importância que mulheres dão às normas morais e a padrões no geral, e às altas taxas de honestidade entre mulheres em particular.”
E você? Já refletiu hoje sobre como tem sido enquanto exemplo para as crianças com quem convive?
Não deixe de conhecer o site: TODA CRIANÇA PODE APRENDER