1º lugar em medicina na UFPE, em Caruaru, jovem fez promessa para ser aprovada: ‘fui atendida de maneira extraordinária’

Izabella Caroline concluiu o Ensino Médio em 2019 e foi aprovada na universidade após 3ª tentativa. Ao g1, ela contou que esperava ser aprovada nas últimas colocações.

A jovem Izabella Caroline, de 19 anos, recebeu o resultado nesta terça-feira (22) de que foi aprovada em 1º lugar no curso de medicina do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-CAA), em Caruaru. Ao g1, a estudante contou que não se achava digna de alcançar a primeira colocação do curso que sempre foi sonho para ela.

“Nunca imaginei que o primeiro lugar fosse para mim. Eu realmente estava preparada para os últimos lugares. Eu sou católica e fiz uma promessa para Nossa Senhora das Graças para que ela concedesse, intercedesse para que eu conquistasse o último lugar, a última das vagas. Mas fui atendida de maneira extraordinária”, disse.

Durante entrevista ao g1, Izabella brincou ao dizer que embora estudasse muito, gostaria de ter passado nos últimos lugares “e ter o anonimato”. A futura médica concluiu o 3º ano do Ensino Médio em 2019. Naquele ano, ela tentou ingressar em medicina pela primeira vez. A jovem conseguiu a aprovação na terceira tentativa.

Sobre a rotina de estudos, Izabella contou que é quase que impossível determinar o número específico de horas de estudo. “Mas eu tinha horário para tudo. Eu estabelecia horários de lazer e horários de estudo. Eu acho muito importante manter esse equilíbrio. É sempre muito válido”, afirmou.

Izabella Caroline acordava às 9h, tomava café da manhã e começava a estudar. Parava para almoçar e começava a estudar mais uma vez. “Depois, eu só parava para jantar e ficava até 2h, 3h estudando. A madrugada era o melhor horário para mim. Acho muito importante a pessoa se conhecer para saber o melhor horário de rendimento nos estudos”, destacou.

A jovem ressaltou que o apoio da família foi crucial durante os estudos para entrar na UFPE. Sobre a medicina, ela afirmou que sempre foi um sonho. “É uma profissão que tem um caráter muito humano. E eu costumo dizer muito às pessoas próximas a mim que eu não escolhi medicina pelo bônus, mas sim pelo ônus. Festas, diversão, status podem sim ser coisas legais, mas não acredito que devam ser os norteadores na hora da escolha da profissão. Eu sonho fazer medicina porque quero ajudar as pessoas, quero ser diferente na medicina”, finalizou.