Quais são as causas do TDAH na infância?

Quais são as causas do TDAH na infância? O TDAH não tem uma causa única. É um distúrbio multicausal, o que significa que é determinado por fatores genéticos e hereditários, bem como ambientais. Sabe-se que alterações neuroquímicas durante o período intrauterino associadas ao consumo de substâncias tóxicas e ao tabagismo na mãe aumentam as chances de desenvolver TDAH em crianças. Da mesma forma, um estudo realizado no Centro de Saúde Mental do CPB em Barcelona descobriu que uma dieta rica em ômega 6 e pobre em ômega 3 durante a gravidez aumenta o risco de sofrer do distúrbio em crianças.

Na verdade, a dieta alimentar também representa um fator de risco para as próprias crianças. Uma investigação realizada por especialistas da Örebro Universit e revelou que uma dieta pouco saudável com predominância de açúcares e gorduras pode aumentar o risco de sofrer de problemas de atenção e concentração e, em menor grau, levar a outros distúrbios como hiperatividade e impulsividade que caracterizam para TDAH. Da mesma forma, sabe-se que orientações educacionais inadequadas ou um ambiente familiar violento ou estressante podem desencadear ou acentuar os sintomas do transtorno em idade precoce.

No entanto, a hereditariedade desempenha um papel crucial. Você sabia que crianças cujos pais têm TDAH têm risco 57% maior de desenvolver o transtorno? Esse número se traduz em uma probabilidade 20 vezes maior de sofrer de TDAH na infância, risco que aumenta consideravelmente entre parentes biológicos de primeiro grau. Isso significa que as crianças têm maior probabilidade de desenvolver TDAH quando um de seus pais ou tios teve o transtorno.

E também se vê na direção oposta, pois o fato de as crianças terem TDAH aumenta em 25% as chances de um dos pais ter o transtorno e de os irmãos desenvolverem em 15%. Na verdade, um estudo realizado na Universidade Nacional Autônoma do México revelou que o risco de sofrer de TDAH em gêmeos pode chegar entre 50% e 80%.

Assim como a hereditariedade, os genes desempenham um papel importante no desenvolvimento do distúrbio. As análises genéticas apontam para uma alteração do gene GMR5, relacionado aos receptores de glutamato. Segundo as estatísticas, cerca de 10% das crianças com TDAH apresentam variação no número de cópias desse gene. No entanto, não é o único gene relacionado à doença.

Uma investigação realizada por especialistas do Instituto de Pesquisas e do Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Valle de Hebrón encontrou uma nova variante genética relacionada ao aparecimento da doença na infância e sua posterior permanência na idade adulta. É o gene LPHN3, também conhecido como Latrophyllin 3, que parece aumentar a suscetibilidade das crianças ao TDAH.

Por sua vez, foi demonstrado que algumas mudanças na maturação dos feixes de fibras da substância branca e na densidade da substância cinzenta no cérebro podem influenciar o aparecimento do distúrbio. Isso foi confirmado por um estudo realizado na Universidade da Califórnia, que também descobriu que mudanças estruturais devido à maturação incompleta no giro temporal médio e superior, bem como nas porções fronto-basais do lobo frontal estão associadas a maiores probabilidade de desenvolver TDAH.

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