A Rosa Orgulhosa – Esopo

Livro digital Infantil: “A Rosa Orgulhosa – Esopo” para download gratuito em PDF.

Livrinho digital com 13 páginas.

A Rosa Orgulhosa – Esopo

ERA UMA VEZ UMA ROSA QUE ESTAVA MUITO ORGULHOSA DE SUA BELA APARÊNCIA.

SUA ÚNICA DECEPÇÃO FOI QUE ELA CRESCEU AO LADO DE UM CACTO FEIO.

TODOS OS DIAS, A ROSA INSULTAVA O CACTO EM SUA APARÊNCIA ENQUANTO O CACTO FICAVA QUIETO.

TODAS AS OUTRAS PLANTAS NO JARDIM TENTARAM FAZER A ROSA NÃO FAZER AQUILO COM O CACTO, MAS ELA ERA MUITO INFLUENCIADA POR SUA PRÓPRIA BELEZA.

CERTO DIA, DURANTE O VERÃO, O POÇO QUE REGAVA O JARDIM FICOU TÃO SECO QUE NÃO HAVIA ÁGUA PARA AS PLANTAS.

A ROSA COMEÇOU A MURCHAR.

ELA VIU UM PARDAL MERGULHAR SEU BICO NO CACTO PARA UM POUCO DE ÁGUA.

EMBORA ENVERGONHADA, ELA PERGUNTOU AO CACTO SE ELA TAMBÉM PODERIA TER UM POUCO DE ÁGUA.

O CACTO GENTIL CONCORDOU PRONTAMENTE E AMBOS PASSARAM O VERÃO DIFÍCIL COMO AMIGOS.

MORAL DA HISTÓRIA: NUNCA JULGUE ALGUÉM PELA APARÊNCIA.

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Esopo

Esopo (séc. VI a.C) foi um fabulista grego, que teria vivido na Grécia antiga. Figura supostamente lendária, passou para a história como o primeiro criador de fábula.

Esopo, segundo uma biografia egípcia do século I a.C., conta que Esopo teria nascido provavelmente na região de Trácia, onde hoje se localiza a Turquia por volta do ano 550 a.C.

Segundo a lenda, ele teria sido vendido como escravo em Samos a um filósofo, que posteriormente lhe teria concedido alforria.

Na mesma época, Plutarco afirmou que Esopo teria sido conselheiro de Creso, rei da Lídia, e que costumava contar histórias sobre animais das quais extraía uma moral.

Viajou pelo mundo, tendo passado pelo Oriente Médio, Egito e Babilônia, o que teria enriquecido o gênero que inventou.

Foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas estórias, onde os animais desempenhavam papéis que faziam sentido do ponto de vista moral, ou seja, eles tomavam o lugar dos homens, mas viviam os seus dramas comuns.

Esopo tornou-se célebre por suas fábulas, que chegaram até nos em número de 40 e são conhecidas hoje em todas as literaturas.

Demétrio de Falero, no século IV a.C., redigiu em prosa a primeira coletânea de fábulas atribuídas a Esopo. Mais tarde, no século I da era cristão, um escravo liberto chamado Fedro escreveu em latim diversos livros de fábulas que imitavam as de Espo e se tornaram igualmente célebres.

A coleção de Esopo era lida no século V em Atenas, uma das épocas de maior efervescência cultural grega. Seus escritos faziam parte da tradição oral, assim como as obras de Homero, por isso, só foram reunidas e escritas depois de 200 anos.

Os fabulistas medievais fizeram uso das fábulas de Esopo. O monge bizantino e humanista, do século XIV, Maximus Planudes, revisou as fábulas, que até então, eram atribuídas a monges bizantinos por conta do teor das estórias semelhantes ao teor moral dos evangelhos bíblicos.

Esopo inspirou muitos poetas medievais. As suas coleções de fábulas também influenciou La Fontaine, escritor e fabulista francês.