Aluna leva filha para assistir aula e professor inclui nome da menina na chamada

Em algumas ocasiões, a estudante de Design, Thami Maitra dos Reis, 27 anos, de Uberlândia (MG), precisa levar para a faculdade sua filha Bruna, 8 anos. Ela já ouviu dos professores comentários do tipo “se ela ficar quietinha, ela pode ficar”, mas a atitude de um professor chamou atenção. Além de recepcionar superbem a pequena, ele faz questão da sua participação na aula!

A Thami registrou esse gesto em seu Twitter e a publicação viralizou. Ficamos tão curiosos em saber mais da história por trás desse lindo registro que, entre tantas coisas legais que descobrimos, uma delas é que não é a primeira vez que o professor reage de forma tão encantadora com Bruna!

O professor da publicação chama Lu de Laurentiz e ele é da Universidade Federal de Uberlândia. As fotos são de final de maio, da aula de Geleia Geral – que fala sobre o movimento tropicalista e a estética pós-moderna.

Em outras aulas, Thami contou que a filha fica quietinha e que ela sempre leva brinquedos, gibi e coisas de colorir para a menina se distrair. Mas com o professor Lu é diferente! Ele incentiva Bruna a participar ativamente da aula e até coloca o nome dela na chamada!

Apresentação de trabalho

Além disso, quando tem trabalho, o professor convida Bruna para fazer o dela e apresentar na frente da sala. “Isso fez com que ela se sentisse muito à vontade na aula. Ela pede para eu explicar o que deve ser feito e ela mesmo faz e apresenta sozinha!”, contou Thami.

Thami relatou que a filha adora as aulas do Lu e faz questão de fazer todos os trabalhos! “Um dos primeiros trabalhos era fazer um autorretrato, ela pediu para eu ensinar a colocar o celular para disparar a foto sozinho, depois para fazer uma intervenção na foto usando o Photoshop.”

Universitária e mãe

Thami relatou que os seus pais não moram em Uberlândia. Ela explicou que o pai da Bruna, com quem compartilha guarda da filha, também estuda numa universidade e que os pais dele não vivem na cidade.

No começo do ano, a filha estudava em horário integral numa escola estadual que entrou em greve, e ela teve que revezar os dias e horários que levaria Bruna para a faculdade com o pai.

“Então somos só nós dois mesmo. Quando a escola dela entrou de greve pela segunda vez, nós resolvemos apertar um pouco e pagar uma escola particular. Agora, ela só vai comigo nas aulas da noite”, disse.