A importância de chamar o aluno pelo nome

A importância de chamar o aluno pelo nome:  Chamar alguém pelo nome parece banal. Mas é, no fundo, uma homenagem ao interlocutor. Aos ouvidos de quem nos escuta, significa nada menos do que “você é único”.

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A importância de chamar o aluno pelo nome

Quem quer presentear o outro com esse reconhecimento sabe que precisa se esforçar. Gravar nomes exige tempo. Professores que o digam.

Você pode imaginar que associar tantos rostos a nomes é uma tarefa inglória. Mas eles e elas merecem. Não apenas tiram dúvidas, mas pedem orientação sobre a carreira, elogiam ou criticam minhas propostas, contam coisas particulares. Imagine alguém confidenciando uma inquietação sobre o futuro e você respondendo com um “olha, cara”, “veja bem, moça”… O contato sem nome parece uma interação superficial. Pessoas que nos confiam informações merecem ser tratadas de forma personalizada. Nesse sentido, o nome é uma forma de humanização.

Como fazê-lo? Poderia apelar para o recurso ousado de um amigo meu. Diante de alguém familiar, ele balbucia algo como “Oi, nanana” se for mulher ou “nanano” se for homem. Desconheço a taxa de sucesso, mas sei que a estratégia é popular. De minha parte, prefiro não arriscar. Se recebo ou faço uma ligação, começo o contato anotando o nome de quem está do outro lado da linha. Numa reunião, desenho pessoas em volta da mesa e atribuo os nomes de cada uma. E, nas aulas, tenho confiado constantemente no apoio de um velho amigo: o carômetro.

Mas, afinal, qual é a importância de tratar alguém pelo nome?

No meu ponto de vista, muita é essa importância porque são enormes os grupos de pessoas que se encontram em escolas, no trabalho, centros comercias, zonas públicas de convívio. Nesses locais, encontramos, ou não, pessoas com quem nos damos bem, de quem não gostamos, de que sabemos só o nome, não conhecemos ou outras categorias de inserção das pessoas à nossa volta.

E efetivamente tratar alguém pelo seu nome tem benefícios nas relações interpessoais. Chamar alguém pelo seu nome acaba talvez por nos aproximar; permite que o outro não seja só uma pessoa, mas sim aquela pessoa; o sujeito que era desconhecido e ao qual acabo por atribuir uma distinção (sim, porque afinal o nome distingue-nos) agora passa a ser a pessoa que chamo pelo nome, porque a conheço e sei que será assim ou não; passo a conhecer um pouco desse ser e, numa multidão, já não é só um rosto, é um nome, um alguém, um ser.

Saber o nome dos outros permite que os possamos tratar com uma certa aproximação. Não sendo só uma cara, agora esse rosto tem nome, tem identificação passível de ser utilizada, mas, no fundo, um rótulo, tal como nos supermercados atribuímos rótulos aos produtos. Um nome, no meu ponto de vista, é parte de um rótulo, rótulo esse que nos caracteriza e identifica como pessoa.


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