Como alfabetizar alunos especiais?

Como alfabetizar alunos especiais? 

Como alfabetizar alunos especiais? O que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar?

Tais indagações preocupam educadores no momento de pensar nos modos de organização temporal e espacial da aprendizagem na e para a vida dos estudantes. O(s) currículo(s), em função das circunstâncias encontradas, funda(m)-se na relação de conflitos e negociações. Sendo assim, são reelaborados e recriados no cotidiano escolar considerando as orientações no âmbito da organização oficial e a seleção de alguns saberes e conteúdos para os anos, séries e ciclos no processo de escolarização.

Na primeira unidade desta formação, nos propomos a discutir os modos de organização escolar sob a égide não só das orientações legais, mas, principalmente, do movimento que o cotidiano escolar faz ao organizar os saberes e habilidades necessários para a vida na sociedade. Nesse sentido, não poderíamos deixar de discutir e aprofundar temáticas que consideramos relevantes, tais como: currículo, ciclo, avaliação, educação do campo, educação inclusiva e diversidade linguística. Ao longo dos textos, tais temáticas serão retomadas e aprofundadas com o objetivo não só de refletir sobre os conhecimentos escolares presentes no(s) currículo(s) para o ciclo de alfabetização, mas também de problematizar ações didáticas dos professores que potencializam a relevância de se pensar em direitos de aprendizagem, diversidade e inclusão no cotidiano escolar

Assim, os objetivos dessa primeira unidade são:

 

  • refletir sobre os principais pressupostos teórico-metodológicos do currículo no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e acerca dos diferentes espaços-tempos de criação do currículo no cotidiano escolar;
  • aprofundar a compreensão sobre os princípios e os fundamentos da organização escolar em ciclos, bem como fazer uma reflexão acerca dos direitos de aprendizagem no Ciclo de Alfabetização;
  • aprofundar a concepção de avaliação defendida neste programa de formação continuada, bem como compreender a importância das práticas avaliativas inclusivas no currículo;
  • refletir sobre os desafios e as possibilidades do Ciclo de Alfabetização para as escolas do campo, dialogando com alguns limites e perspectivas da organização curricular das escolas multisseriadas;
  • ampliar os conhecimentos sobre a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, dialogando com práticas pedagógicas realizadas em turma do Ciclo de Alfabetização;
  • compreender a importância da diversidade linguística no Ciclo de Alfabetização, as implicações dessa diversidade para o currículo e seus desafios na melhoria da educação básica.
Fonte: MEC