MEC anuncia seleção para diminuir vagas remanescentes nos cursos de graduação

   Na tarde desta sexta-feira (4), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a criação de uma nova seleção para preencher as vagas que sobram no ensino superior público. Segundo dados do Censo da Educação Superior, foram 114 mil vagas remanescentes em instituições federais em 2014. Feita pelo Sisu, a seleção levará em conta a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o desempenho do estudante na universidade, caso ele já seja aluno.      Para Mercadante, o ideal é que as escolas passem a adotar o novo modelo de preenchimento de vagas. O ministério também deve mudar o modo com que são repassados os recursos para instituições públicas: passarão a ganhar mais benefícios aquelas que tiverem mais vagas preenchidas, e não as que possuírem o maior número de vagas.     As previsão é de que as mudanças passem a vigorar em 2016. O ministério estima que o governo consiga preencher estas vagas sem aumentar a despesa pública, segundo o ministro. "Se eu aumento o número de estudantes na unversidades, eu aumento o meu repasse. Todas as universidades vão buscar participar. É essa a minha avaliação", disse Mercadante.     Nos últimos 15 anos, o número de estudantes na rede privada cresceu 224%, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2014. No ano passado, três em cada quatro universitários estavam matriculados em instituições particulares. Em 2000, essa porcentagem era de 67%; 1.807.219 estudantes pagavam para estudar. Houve crescimento de 120,7% no número de matrículas na rede pública, ainda que o registrado na rede privada tenha sido maior. Dos 7,8 milhões de estudantes, 5.867.011 optaram por fazer matrícula em centros de ensino particulares.


Em 2014, mais de 100 mil vagas em instituições públicas não foram preenchidas.

   Na tarde desta sexta-feira (4), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou a criação de uma nova seleção para preencher as vagas que sobram no ensino superior público. Segundo dados do Censo da Educação Superior, foram 114 mil vagas remanescentes em instituições federais em 2014. Feita pelo Sisu, a seleção levará em conta a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o desempenho do estudante na universidade, caso ele já seja aluno. 

   Para Mercadante, o ideal é que as escolas passem a adotar o novo modelo de preenchimento de vagas. O ministério também deve mudar o modo com que são repassados os recursos para instituições públicas: passarão a ganhar mais benefícios aquelas que tiverem mais vagas preenchidas, e não as que possuírem o maior número de vagas.
   As previsão é de que as mudanças passem a vigorar em 2016. O ministério estima que o governo consiga preencher estas vagas sem aumentar a despesa pública, segundo o ministro. “Se eu aumento o número de estudantes na unversidades, eu aumento o meu repasse. Todas as universidades vão buscar participar. É essa a minha avaliação”, disse Mercadante.

   Nos últimos 15 anos, o número de estudantes na rede privada cresceu 224%, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2014. No ano passado, três em cada quatro universitários estavam matriculados em instituições particulares. Em 2000, essa porcentagem era de 67%; 1.807.219 estudantes pagavam para estudar. Houve crescimento de 120,7% no número de matrículas na rede pública, ainda que o registrado na rede privada tenha sido maior. Dos 7,8 milhões de estudantes, 5.867.011 optaram por fazer matrícula em centros de ensino particulares.