Proposta de Redação : Consequências da ocupação urbana desordenada

     A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: Consequências da ocupação urbana desordenada, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Distrito Federal sofre com consequências da ocupação desordenada
Parcelamentos irregulares, lixo e água são os principais problemas ambientais do DF
Cecília Lopes – Da Secretaria de Comunicação da UnB
Durante toda a Semana do Meio Ambiente, comemorada de 5 a 12 de junho, o portal da UnB publicou matérias relacionadas ao tema. A reportagem de hoje faz uma análise dos dois principais problemas ambientais do Distrito Federal: água e lixo. Ambos têm a mesma causa: a ocupação desordenada do solo.
Em 1960, moravam na cidade 140 mil habitantes. Segundo o último levantamento do IBGE, em 2008, vivem em Brasília 2,5 milhões de habitantes. Pesquisadores da UnB sustentam que a ocupação sem regras é a principal causa da desordem ambiental instalada no DF. “É um problema que já existe e não tem como voltar atrás. As pessoas moram nesses locais, e isso causa uma reação negativa e em cadeia”, explica a professora Isabel Zaneti, coordenadora do Núcleo de Agenda Ambiental da UnB.
Os parcelamentos irregulares representam uma prática impregnada em Brasília há pelo menos 15 anos. Desde 2008, o Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamentos do Solo e Projetos Habitacionais (Grupar) cuida das regularizações de condomínios.
Disponível em: http://unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=3466 Acesso em: 19 mai. 2015.

TEXTO II

Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinha Vitória encantavam-no. Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinha Vitória, as palavras que Sinha Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinha Vitória e os dois meninos.
RAMOS , Graciliano. Vidas Secas ; posfácio de Álvaro Lins, ilustrações de Aldemir Martins. 34ª ed. Rio : Record; São Paulo: Martins, 1975

TEXTO III

Sempre cabe mais um: de onde vem tanta gente?
Mais gente, mais carros, mais poluição. As megacidades podem tornar a sua vida um inferno. Mas também podem salvar o mundo
por Eduardo Sklarz
O despertador se encarrega de tirar você da cama, mas talvez nem precisasse: uma sinfonia de motores, buzinas, obras e vizinhos barulhentos deixa claro que é hora de acordar. Você sai para a rua e a coisa só piora – a calçada, o ônibus, o trânsito, o elevador, o banco, o supermercado, o restaurante, o cinema, a balada… todos os lugares parecem transbordar de gente. Bem-vindo à grande guerra do século 21: a luta por espaço nas grandes cidades. Pela primeira vez na história, mais de 50% da humanidade está vivendo em cidades. Mas será que cabe ainda mais gente? Estamos caminhando para um cenário apocalíptico, em que tudo vai virar um grande caos? Por que há tanta gente nas cidades? E qual é a saída (se é que existe) para a superlotação urbana?(…)
Segundo dados da ONU, hoje a migração de áreas rurais responde por apenas 25% do crescimento das cidades. A maioria das pessoas que vai para uma metrópole já morava em áreas urbanas – nas quais, devido ao subdesenvolvimento econômico, não encontrava boas oportunidades de vida. É o caso dos bolivianos que vendem frutas em Buenos Aires, ou dos filipinos que tentam a vida em Tel-Aviv. Em Lagos, na Nigéria, foi o boom do petróleo que fomentou a explosão demográfica. E a indiana Hyderabad atrai 200 mil pessoas por ano com suas empresas de alta tecnologia – tanto que já é conhecida como “Cyberabad”. Os novos habitantes das metrópoles não são gente caipira. Muito pelo contrário.
Outra coisa: as altas taxas de natalidade, e não a migração, são as principais responsáveis pelo crescimento urbano.
Disponível em: http://super.abril.com.br/cultura/sempre-cabe-mais-onde-vem-tanta-gente-447660.shtml
Acesso em: 19 mai. 2015.
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